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terça-feira, 20 de julho de 2010

8º dia: Buenos Aires x Rio de Janeiro x Vitória

Ninguém merece ser acordado em Buenos Aires às 3 e meia da manhã, a não ser por um motivo muito especial. O nosso era embarcar às 6:55 h no vôo para o Brasil. Em função de estarmos em pleno "feriadão" de Corpus Cristhi, a opção que encontramos foi esta, já que todos os demais vôos estavam "lotados"! E, exatamente às 3:25 meu relógio de pulso acionou o alarme, um minuto depois foi a vez do celular e, em seguida, um telefonema da recepção do hotel. Então foi só mudar a roupa, escovar os dentes, pegar as malas e descer para o saguão, no segundo andar, e aguardar o transfer. O motorista chegou na hora marcada porém com um mau humor que eu nunca havia visto igual... Chamou pelo meu nome, entrou no elevador e desceu. Nós saimos rebocando nossas malas e pegamos outro elevador. Lá embaixo ele já estava na rua e andando rapidamente em direção à van, estacionada na primeira rua transversal. Alcançamos o veículo, meio que "bufando", e colocamos as malas no bagageiro. Paramos em outro hotel onde embarcaram nossa conhecidas cariocas de Angra dos Reis. Chegamos no Aeroparque e ainda era noite. Fizemos o check-in no balcão das Aerolíneas Argentinas, despachamos as malas, não sem antes perguntar para a atendente se podíamos colocar as seis caixas de alfajores dentro de uma das malas, se não iria dar excesso de peso: ela nos respondeu que não haveria problema. Então, menos uma sacola para carregar! Subimos para o saguão de embarques, onde tomamos nosso café da manhã: um espresso, um capuccinho e duas medialunas. No horário previsto, embarcamos. O vôo foi tranquilo, sem surpresas. Aterrissamos no Aeroporto Antônio Carlos Jobim, no Rio, antigamente chamado de Galeão, às 9:55 h e fomos direto pegar nossas malas, que chegaram (ufa!) intactas! Depois Mary entrou no free shop para comprar uma encomenda feita por uma das irmãs dela. Feito isso fomos procurar um balcão da GOL para tentarmos antecipar nosso horário de vôo para Vitória, que era às 16:22 h e partindo do Aeroporto Santos Dumont. Nos informaram que não haviam opções e que teríamos de aguardar aquele vôo mesmo... Saímos à procura, assim, do tal ônibus da GOL que faz o translado para o outro aeroporto e, mais uma vez, contatamos que ele não existe mesmo! Pegamos, então, o ônibus da Viação Real, como na ida, pagamos os R$5 cada um e, em meia hora, já estávamos desembarcando em nosso destino. E eram, ainda, 11 e meia da manhã! Tivemos a idéia de sair para almoçar fora e, para isso, tentamos armazenar nossas malas no serviço oferecido no aeroporto, que tem armários e um depósito, este utilizado para bagagens grandes. Como nossa mala maior não cabia num armário, o valor a ser pago seria muito alto, já que teríamos que dispender uma quantia por 24 horas de uso mas que, na realidade, usaríamos durante umas três horas somente. Desistimos... Subimos para a ala nova do aeroporto onde encontramos uma lanchonete e pedimos dois sanduiches preparados com pão árabe, presunto e queijo derretido. Tomamos uma cerveja Therezópolis Gold e depois mais uma, pois a sede estava grande e elas estavam geladinhas, no ponto! Razoavelmente alimentados, sentamos num grande e confortável sofá, disponível no mesmo saguão do segundo andar da ala nova, onde, além de descansar o corpo, podiamos desfrutar de uma vista do monte onde fica o Cristo Redentor, o qual estava encoberto por nuvens. E ali ficamos até chegar a hora de embarcarmos, por volta das 15:30h... Lemos, conversamos, cochilamos, até que chegou nossa vez: chamaram-nos para ir para bordo. Vôo tranquilo e, mais ou menos uns 50 minutos depois da decolagem, aterrissamos na ilha onde moramos e de onde planejaremos e de onde partiremos para realizarmos outras viagens para outros lugares, que é uma das coisas que mais gostamos de fazer. Até a próxima!